O grande espírito Allan Kardec veio com uma missão já dimensionada por Jesus para que pudesse codificar as obras básicas do Pentatêuco, visto que tudo sobre a Terra está sob a égide de Jesus.

Quando o palestrante Osório Batista, do Centro Espírita Amor e Humildade do Apóstolo, nos lembra que Jesus foi escolhido em uma reunião crística, há mais de 4,5 bilhões de anos, pelos Cristos, para que cuidasse da formação da Terra, nos faz refletir sobre a grandeza espiritual de Jesus e por conseguinte a importância da escolha de Allan Kardec (Hyppolite Léon Denizard Rivail) para trazer ao conhecimento do mundo a relação dos homens com os espíritos.

Conhecer e estudar as obras básicas

Na palestra transmitida pelos canais digitais da Associação Espírita Fé e Caridade, o expositor Osório Batista orienta que o primeiro passo é ter contato com as obras através da leitura. Após esse conhecimento prévio, procurar um grupo de estudos na casa espírita que proporcionará o conhecimento aprofundado de cada uma das cinco obras da codificação.

Publicações das obras básicas

Em 18 de abril de 1857, Kardec publicou O Livro dos Espíritos com 528 perguntas e em março de 1860 ele complementou a obra com um total de 1018 perguntas. Dividiu este livro em quatro partes.

  • A primeira, Das Causas Primárias (perguntas 1 a 75), a partir da qual baseia-se a obra A Gênese, publicada em 1868.
  • Da segunda parte, Do Mundo dos Espíritos, (perguntas 76 a 613), retirou a base para O Livro dos Médiuns, publicado em 1861.
  • Da terceira parte, Das Leis Morais, (perguntas 614 a 919), retirou O Evangelho Segundo o Espiritismo, publicado em 1864.
  • E da quarta parte, Das Esperanças e Consolações, (perguntas 920 a 1019), extraiu a obra O Céu e o Inferno, publicado em 1865.

Nesse meio tempo, em 1859, escreve ainda O que é o Espiritismo? para esclarecer as dúvidas das pessoas sobre a doutrina espírita.

O conhecimento das obras básicas

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

É através do conhecimento que vamos melhorar o nosso coração com o objetivo de evoluirmos na escala espiritual. Allan Kardec, ao codificar as obras básicas, trouxe-nos elementos para compreendermos melhor as parábolas de Jesus, o antigo testamento, os ensinamentos filosóficos e doutrinários deixados pelos profetas.

Desta forma, hoje temos condições de descortinar os ensinamentos espirituais e compreender nossa condição de seres espirituais que somos, vivendo uma experiência humana.

O palestrante encerra sua reflexão da noite, agradecendo a Deus, a Jesus e aos bons amigos espirituais, assim dizendo:

Muito obrigado Senhor
Por tudo que nos deste, por tudo que nos dás
Pelo pão, pelo ar, pela paz
Muito obrigado Senhor
Pela beleza que os meus olhos veem no altar da natureza
Olhos que fitam o ar, a terra e o mar
Que acompanham a ave ligeira que corre fagueira pelo céu de anil
E se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil.
Muito obrigado Senhor
Porque eu posso ver o meu amor.
Diante da minha visão
Pelos cegos formulo uma oração
Porque sei que depois desta lida, na verdadeira vida, eles também enxergarão
Muito obrigado Senhor
Pelos ouvidos meus que foram dados por Deus
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro
A melodia do vento nos ramos do salgueiro
Do povo que desce do morro na praça a cantar
Que ouvem a melodia dos imortais uma vez e não se esquecem jamais
Diante da minha audição
Pelos surdos eu formulo uma oração
Porque eu sei, que depois desta dor,
No teu reino de amor
Eles também ouvirão
Muito obrigado Senhor, pelo meu lar
É tão bom ter um lar
Mesmo que este Lar seja um triplex, uma mansão ou um bangalô,
Mas que dentro dele, exista amor
Amor de pai, de mãe
De marido e de mulher
De irmã e de irmão
Mesmo que seja o amor de um cão
Pois é tão triste Senhor
Viver na solidão
Mas se eu não tiver um teto para me abrigar
Uma cama para me deitar
Mesmo assim não reclamarei
Não blasfemarei
Simplesmente direi
Obrigado Senhor
Porque eu nasci
Obrigado Senhor
Porque eu creio em ti
— “Poema da Gratidão”, pelo Espírito Amélia Rodrigues.

Acompanhe agora a íntegra da palestra que inspirou esta publicação:

* Colaborou para esta publicação: Sandra Lemos.
** Imagem de capa: Miriam Espacio via Pexels.

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1 comentário

Deus nosso pai · 29 de agosto de 2023 às 11:36

[…] compreendermos melhor os desígnios de Deus, é preciso conhecermos alguns pontos que Allan Kardec nos trouxe em O Livro dos […]

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