Diante do adversário, que possamos seguir os ensinamentos que o mestre Jesus nos deixou de forma tão educadora. Este foi o tema de uma palestra de Ricardo Mesquita para os canais digitais da Associação Espírita Fé e Caridade. Vejamos os principais pontos trazidos pelo palestrante e, em seguida, a íntegra da palestra em vídeo.

O Sermão do Monte

Um dos meios excepcionais utilizados por Jesus para ensinar foi o Sermão do Monte

Se se perdessem todos os livros sacros da Humanidade e só se salvasse O SERMÃO DA MONTANHA, nada estaria perdido.
— Mahatma Gandhi. 

E é neste tesouro que se encontram as Bem Aventuranças, em que Jesus fala sobre os pacificadores e os misericordiosos. Esses ensinamentos nos auxiliam para que tenhamos a capacidade de promover a paz e perdoar as ofensas.

Diz Jesus, no Sermão do Monte conforme consta no evangelho: 

Ouvistes o que foi dito, amarás o teu próximo e odiarás os teus inimigos, eu, porém, vos digo, amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem e caluniam para que vos torneis filhos de vosso pai que está nos céus, já que o sol desponta para os maus e para os bons e a chuva, sobre os justos e os injustos.
— Mateus 5:43-45.

Importância da prece

Deus nos criou simples e ignorantes, mas perfectíveis. Ou seja, um dia ascenderemos à perfeição. Para isso, é necessário e imprescindível perdoar, auxiliar e compreender as deficiências do outro, como queremos que as nossas dificuldades sejam compreendidas. Um meio eficaz e que nos auxilia a aprender a perdoar é a prece humilde para que possamos entrar em sintonia com o mais alto. 

Oremos ao acordar e ao adormecer. Ao acordar, nos preparamos para as dificuldades que possam aparecer e à noite, oremos e façamos uma avaliação do nosso dia, para que nos encontremos no sono com mentores que nos auxiliem a manter nosso padrão vibratório. 

Assim, nos preparamos para qualquer confronto ou adversidade, mantendo a calma e compreendendo que conviver com adversários faz parte do nosso processo evolutivo e que, podemos auxiliar sem manter afinidade com o inimigo, que está em desequilíbrio, naquele determinado momento.

O amor pelos inimigos

Temos muitos obstáculos a vencer. Mas, se errarmos, vamos levantar e seguir. Assim como nós erramos, nossos companheiros de estrada também erram e estão ao nosso lado como o desafio que necessitamos.

A leitura e o estudo nos auxiliam a olhar para dentro de nós para que possamos nos compreender, compreendendo o outro. O ensino de Cristo é todo amor. Quando na Terra, Ele esteve entre os humildes, nos passou exemplos de ordem moral e deixou o ensinamento: “perdoa os verdugos e esquece as ofensas”. 

O ofensor é um teste de aprimoramento moral e não podemos esquecer nunca que amar o inimigo é uma das maiores vitórias que podemos obter. No Sermão do Monte, Jesus não pretendeu que se tenha pelo inimigo a mesma ternura que se tem com um irmão ou amigo. As vibrações são diferentes, a sintonia é diferente. 

Amar os inimigos é não lhes guardar ódio nem rancor, nem desejo de vingança. É perdoar e desejar o bem, não o mal. Retribuir o mal com o bem e ter paciência com aquele que ainda não entendeu.

Já temos algumas construções dentro de nós. Quando a caridade regular a nossa conduta, compreenderemos que cada desafio é uma prova para nossa humildade, necessária ao nosso adiantamento. 

Quem acumula mágoas coleciona lixo mental. Reage às tentativas de alojamento da mágoa nos teus sentimentos. Não estás no mundo por acaso, antes, com finalidades adredemente estabelecidas, às quais deves atender. Acompanha a marcha do sol. Sorri ante o infortúnio, agradecendo a oportunidade de superá-lo através dos valores éticos e educativos que já possuis, poupando-te ao enfraquecimento de que é portadora a mágoa.
— Joanna de Ângelis, no capítulo 22 do livro “Episódios Diários”, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Acompanhe na íntegra a palestra que inspirou esta publciação:

* Colaborou para esta publicação: Susana Rodrigues.

** Imagem em destaque via Pixabay.

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