N\u00e3o se amoldem \u00e0s estruturas deste mundo, mas transformem-se pela renova\u00e7\u00e3o da mente, a fim de distinguir qual \u00e9 a vontade de Deus: o que \u00e9 bom, o que \u00e9 agrad\u00e1vel a ele, o que \u00e9 perfeito. —\u00a0Carta aos Romanos, 12:1,2.<\/p>\n<\/blockquote>\n

Nos dias atuais, recebemos\u00a0in\u00fameros est\u00edmulos para termos o m\u00e1ximo de posses. Ter a melhor apar\u00eancia. O hedonismo est\u00e1 em voga. Por\u00e9m, muitas vezes esquecemos o qu\u00e3o ef\u00eamera e vol\u00e1til \u00e9 nossa passagem pelo plano terreno. E que o que \u00e9 nos dado com facilidade\u00a0trata-se de empr\u00e9stimo Divino, e\u00a0pode ser retirado tamb\u00e9m.<\/p>\n

Somos esp\u00edritos em constante evolu\u00e7\u00e3o. Como descrito na quest\u00e3o 799 do Livro dos Esp\u00edritos<\/em>, a doutrina “pode contribuir para o progresso destruindo o materialismo, que \u00e9 uma das chagas da sociedade (…)”. Nossa passagem pelo mundo terreno deve ser de constante vigil\u00e2ncia quanto a excessos e apegos.<\/p>\n

Ora, ent\u00e3o se n\u00e3o devemos nos apegar ao que \u00e9 material, ao que \u00e9 terreno, por que passar pela vida na mat\u00e9ria? Segundo a quest\u00e3o 132 do Livro dos Esp\u00edritos<\/em>:<\/p>\n

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Deus lhes imp\u00f5e a encarna\u00e7\u00e3o com o fim de faz\u00ea-los chegar \u00e0 perfei\u00e7\u00e3o. Para uns, \u00e9 expia\u00e7\u00e3o; para outros, miss\u00e3o. Mas, para alcan\u00e7arem essa perfei\u00e7\u00e3o, t\u00eam que sofrer todas as vicissitudes da exist\u00eancia corporal: nisso \u00e9 que est\u00e1 a expia\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<\/blockquote>\n

Mas \u00e9 necess\u00e1rio entender que n\u00e3o precisamos nos despir de todas as bonan\u00e7as que a mat\u00e9ria nos proporciona.<\/p>\n

Segundo \u00c9do Mariani, no jornal O Esp\u00edrita Fluminense<\/em>:<\/p>\n

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Todos necessitamos almejar uma vida melhor, usufruindo os bens que a Terra nos oferece. Mas para isso exige-se discernimento, sabedoria. Quem opta por degradantes deslizes, certamente colher\u00e1 consequ\u00eancias que nos ser\u00e3o cobradas na volta para o mundo espiritual, nossa verdadeira morada e, ainda, em novas reencarna\u00e7\u00f5es aqui ou em outros mundos para onde seremos levados pela Lei de Afinidade.<\/p>\n<\/blockquote>\n

Em outra passagem do Evangelho Segundo o Espiritismo<\/em>, no item 6 do cap\u00edtulo 2, “Meu Reino n\u00e3o \u00e9 deste mundo”, Allan Kardec discorre sobre as instru\u00e7\u00f5es dos esp\u00edritos em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 busca do equil\u00edbrio na vida material:<\/p>\n

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Aquele que se identifica com a vida futura assemelha-se ao rico que perde sem emo\u00e7\u00e3o uma pequena soma. Aquele cujos pensamentos se concentram na vida terrestre assemelha-se ao pobre que perde tudo o que possui e se desespera.<\/p>\n<\/blockquote>\n

Portanto, caros amigos, estejamos sempre em busca da evolu\u00e7\u00e3o, do aprendizado. Conforme nos ensina Joanna de \u00c2ngelis\u00a0na obra\u00a0Esp\u00edrito e Vida<\/em>:<\/p>\n

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Viver no mundo entre as conting\u00eancias do mundo, mas pensar nas coisas do Alto, e agir consoante os impositivos da Vida Imperec\u00edvel.<\/p>\n<\/blockquote>\n

Acompanhe a \u00edntegra da palestra que inspirou esta publica\u00e7\u00e3o:<\/strong><\/p>\n