{"id":13379,"date":"2022-11-14T16:45:17","date_gmt":"2022-11-14T18:45:17","guid":{"rendered":"http:\/\/www.aefc.org.br\/?p=13379"},"modified":"2022-11-14T16:45:22","modified_gmt":"2022-11-14T18:45:22","slug":"vivencias-de-amor-em-familia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.aefc.org.br\/vivencias-de-amor-em-familia\/","title":{"rendered":"Viv\u00eancias de amor em fam\u00edlia"},"content":{"rendered":"

Em palestra gravada na Associac\u0327a\u0303o Espi\u0301rita Fe\u0301 e Caridade<\/a>, a trabalhadora da casa Sandra Lemos trouxe uma reflexa\u0303o sobre este tema.<\/p>\n

A palestrante introduz o assunto narrando o relato veri\u0301dico do sobrevivente Antonio Sena de uma queda de um avia\u0303o na floresta amazo\u0302nica e como o amor por sua fami\u0301lia o levou a ultrapassar limites dentro de 36 dias ate\u0301 ser encontrado. Ou seja, um exemplo de vive\u0302ncia real do amor em fami\u0301lia, que salvou essa pessoa de desistir e lutar pela vida.<\/p>\n

Pore\u0301m, o questionamento e\u0301: todas as fami\u0301lias sa\u0303o assim? Todos vivem em amor?\u00a0<\/p>\n

Os nu\u0301cleos familiares na\u0303o esta\u0303o aqui por acaso<\/h2>\n

A verdade e\u0301 que nem todas as fami\u0301lias sa\u0303o criadas por esse sentimento ta\u0303o lindo, nem todas as fami\u0301lias t\u00eam lac\u0327os construi\u0301dos por afinidades, como no caso relatado. Antonio teve o privile\u0301gio de ser nutrido pelo amor em fami\u0301lia.<\/p>\n

A palavra que define todo nu\u0301cleo familiar, seja ele por afinidade ou na\u0303o, deve ser amor. So\u0301 o amor traz soluc\u0327o\u0303es.<\/p>\n

Com a Doutrina Espi\u0301rita entendemos que nada e\u0301 ao acaso. Toda estrutura familiar sempre tem o objetivo de reajustamento e de reeducac\u0327a\u0303o.<\/p>\n

A fami\u0301lia nos conecta ao nosso passado, seja nossas conquistas ou nossos equ\u00edvocos como espi\u0301ritos eternos. E tambe\u0301m projeta nossos lac\u0327os para o futuro.<\/p>\n

No livro O Consolador<\/em>, o esp\u00edrito Emmanuel nos traz a m\u00e1xima que a fam\u00edlia \u00e9 nossa maior escola.<\/p>\n

Qual a melhor melhor escola para as almas reencarnadas na Terra?
Resposta: a melhor escola ainda e\u0301 o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do cara\u0301ter.
— Emmanuel em O consolador, psicografia de Francisco Candido Xavier.<\/p><\/blockquote>\n

Assim, depende de no\u0301s o que vamos querer fazer com esse instrumento divino, agora que aprendemos que a fami\u0301lia e\u0301 nossa primeira escola.<\/p>\n

A fam\u00edlia segundo O Livro dos Esp\u00edritos<\/h2>\n

No primeiro livro da codifica\u00e7\u00e3o esp\u00edrita<\/a> temos uma s\u00e9rie de quest\u00f5es que esclarecem sobre o papel da fam\u00edlia em nosso progresso espiritual, como veremos a seguir.<\/p>\n

A responsabilidade dos pais<\/h3>\n

P.208 Nenhuma influe\u0302ncia exercem os Espi\u0301ritos dos pais sobre o filho depois do nascimento deste?
R: \u201cAo contra\u0301rio: bem grande influe\u0302ncia exercem. Conforme ja\u0301 dissemos, os Espi\u0301ritos te\u0302m que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espi\u0301ritos dos pais te\u0302m por missa\u0303o desenvolver os de seus filhos pela educac\u0327a\u0303o. Constitui-lhes isso uma tarefa.Tornar-se-a\u0303o culpados, se vierem a falir no seu desempenho.\u201d
— O Livro dos Espi\u0301ritos.<\/p><\/blockquote>\n

Mas isso sempre traz sucesso?
Se olharmos so\u0301 aqui e agora talvez na\u0303o, mas a missa\u0303o e\u0301 promover o melhor atrave\u0301s de sua vive\u0302ncia. A infa\u0302ncia \u00e9 o principal peri\u0301odo para essa pra\u0301tica.<\/p>\n

A utilidade da inf\u00e2ncia<\/h3>\n

P.385 Que e\u0301 o que motiva a mudanc\u0327a que se opera no cara\u0301ter do indivi\u0301duo em certa idade, especialmente ao sair da adolesce\u0302ncia? E\u0301 que o Espi\u0301rito se modifica?
R: \u201cE\u0301 que o Espi\u0301rito retoma a natureza que lhe e\u0301 pro\u0301pria e se mostra qual era. Na\u0303o conheceis o que a inoce\u0302ncia das crianc\u0327as oculta. Na\u0303o sabeis o que elas sa\u0303o, nem o que o foram, nem o que sera\u0303o. Contudo, afeic\u0327a\u0303o lhes tendes, as acariciais, como se fossem parcelas de vo\u0301s mesmos, a tal ponto que se considera o amor que uma ma\u0303e consagra a seus filhos como o maior amor que um ser possa votar a outro. Donde nasce o meigo afeto, a terna benevole\u0302ncia que mesmo os estranhos sentem por uma crianc\u0327a? Sabeis? Na\u0303o. Pois bem! Vou explica\u0301-lo. As crianc\u0327as sa\u0303o os seres que Deus manda a novas existe\u0302ncias. Para que na\u0303o lhe possam imputar excessiva severidade, da\u0301-lhes Ele todos os aspectos da inoce\u0302ncia. Ainda quando se trata de uma
crianc\u0327a de maus pendores, cobrem-se-lhe as ma\u0301s ac\u0327o\u0303es com a capa da inconscie\u0302ncia. Essa inoce\u0302ncia na\u0303o constitui superioridade real, com relac\u0327a\u0303o ao que eram antes, na\u0303o. E\u0301 a imagem do que deveriam ser e, se na\u0303o o sa\u0303o, o consequente castigo exclusivamente sobre elas recai. Na\u0303o foi, todavia, por elas somente que Deus lhes deu esse aspecto de inoce\u0302ncia; foi tambe\u0301m e sobretudo por seus pais, de cujo amor necessita a fraqueza que as caracteriza. Ora, esse amor se enfraqueceria grandemente a\u0300 vista de um cara\u0301ter a\u0301spero e intrata\u0301vel, ao passo que, julgando seus filhos bons e do\u0301ceis, os pais lhes dedicam toda a afeic\u0327a\u0303o e os cercam dos mais minuciosos cuidados. Desde que, pore\u0301m, os filhos na\u0303o mais precisam da protec\u0327a\u0303o e assiste\u0302ncia que lhes foram dispensadas durante 15 ou 20 anos, surge-lhes o cara\u0301ter real e individual em toda a nudez. Conservam-se bons, se eram fundamentalmente bons, mas sempre irisados de matizes que a primeira infa\u0302ncia manteve ocultos. Como vedes, os processos de Deus sa\u0303o sempre os melhores e, quando se tem o corac\u0327a\u0303o puro, facilmente se lhes apreende a explicac\u0327a\u0303o.
Com efeito, ponderai que nos vossos lares possivelmente nascem crianc\u0327as cujos Espi\u0301ritos ve\u0302m de mundos onde contrai\u0301ram ha\u0301bitos diferentes dos vossos e dizei-me como poderiam estar no vosso meio esses seres, trazendo paixo\u0303es diversas das que nutris, inclinac\u0327o\u0303es, gostos, inteiramente opostos aos vossos; como poderiam enfileirar-se entre vo\u0301s, sena\u0303o como Deus o determinou, isto e\u0301, passando pelo tamis da infa\u0302ncia? Nesta se ve\u0302m confundir todas as ideias, todos os caracteres, todas as variedades de seres gerados pela infinidade dos mundos em que medram as criaturas. E vo\u0301s mesmos, ao morrerdes, vos achareis num estado que e\u0301 uma espe\u0301cie de infa\u0302ncia, entre novos irma\u0303os. Ao volverdes a\u0300 existe\u0302ncia extraterrena, ignorareis os ha\u0301bitos, os costumes, as relac\u0327o\u0303es que se observam nesse mundo, para vo\u0301s, novo. Manejareis com linguagem mais vivaz do que o e\u0301 agora o vosso pensamento. A infa\u0302ncia ainda tem outra utilidade. Os Espi\u0301ritos so\u0301 entram na vida corporal para se aperfeic\u0327oarem, para se melhorarem. A delicadeza da idade infantil os torna brandos, acessi\u0301veis aos conselhos da experie\u0302ncia e dos que devam faze\u0302-los progredir. Nessa fase e\u0301 que se lhes pode reformar os caracteres e reprimir os maus pendores. Tal o dever que Deus impo\u0302s aos pais, missa\u0303o sagrada de que tera\u0303o de dar contas. Assim, portanto, a infa\u0302ncia e\u0301 na\u0303o so\u0301 u\u0301til, necessa\u0301ria, indispensa\u0301vel, mas tambe\u0301m conseque\u0302ncia natural das Leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo.\u201d
— O Livro dos Espi\u0301ritos.<\/p><\/blockquote>\n

A responsabilidade dos filhos<\/h3>\n

P.681 A Lei da Natureza impo\u0303e aos filhos a obrigac\u0327a\u0303o de trabalharem para seus pais? R:\u201cCertamente, do mesmo modo que os pais te\u0302m que trabalhar para seus filhos. Foi por isso que Deus fez do amor filial e do amor paterno um sentimento natural. Foi para que, por essa afeic\u0327a\u0303o reci\u0301proca, os membros de uma fami\u0301lia se sentissem impelidos a ajudarem-se mutuamente, o que, alia\u0301s, com muita freque\u0302ncia se esquece na vossa sociedade atual.\u201d
— O Livro dos Espi\u0301ritos.<\/p><\/blockquote>\n

O papel do esquecimento<\/h3>\n

“(…)Gravi\u0301ssimos inconvenientes teria o nos lembrarmos das nossas individualidades anteriores. Em certos casos, humilhar-nos-ia sobremaneira.
Em outros, nos exaltaria o orgulho, peando-nos, em conseque\u0302ncia, o
livre-arbi\u0301trio. Para nos melhorarmos, da\u0301-nos Deus exatamente o que nos e\u0301 necessa\u0301rio e basta: a voz da conscie\u0302ncia e os pendores instintivos. Priva-nos do que nos prejudicaria. Acrescentemos que, se nos recorda\u0301ssemos dos nossos precedentes atos pessoais, igualmente nos recordari\u0301amos dos dos outros homens, do que resultaria talvez os mais desastrosos efeitos
para as relac\u0327o\u0303es sociais. Nem sempre podendo honrar-nos do nosso passado, melhor e\u0301 que sobre ele um ve\u0301u seja lanc\u0327ado.(…)”
— nota de Kardec sobre a resposta \u00e0 P. 394 de O Livro dos Espi\u0301ritos.<\/p><\/blockquote>\n

Por isso construir na fami\u0301lia nosso celeiro de luz para as lutas dia\u0301rias. O objetivo e\u0301 crescer e ser melhor.<\/p>\n

O olhar como ser espiritual<\/h3>\n

P. 775 Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos lac\u0327os de fami\u0301lia? R:\u201cUma recrudesce\u0302ncia do egoi\u0301smo.\u201d
— O Livro dos Espi\u0301ritos.<\/p><\/blockquote>\n

Qual futuro voce\u0302 esta\u0301 construindo hoje?<\/p>\n

Acompanhe agora a \u00edntegra da palestra abaixo<\/strong><\/p>\n