Com objetivo de nos inspirar e motivar ao estudo e à prática da Doutrina Espírita, o blog da AEFC passa a publicar semanalmente uma série de artigos contendo algumas mensagens trazidas pelos amigos espirituais, por via mediúnica, no trabalho de Desobsessão desta Casa Espírita de Amor.

Esta casa, este lar: AMA, AMPARA e ACOLHE.

Boa leitura a todos!

Amanhã

Amanhã, outros mundos, outras vistas, outros rostos, outras vivências e companhias.

Hoje, no entanto, 

No lar em que vives,

No ambiente em que operas, 

No grupo em que estudas, 

Na estrada por onde passas, 

No campo em que semeias, 

No pedaço em que colhes,

Deus coloca a teu alcance as experiências das quais necessitas nos olhos que vês, nas companhias de hoje, com todas as lições que te oferecem como recurso de paciência e de auxílio para com os corpos que o tempo consome, mas acima de tudo para com os espíritos que a vida eleva.

Sê, assim, fiel e constante.

Mesmo em meio à dúvida, segue, guardando a certeza de que Deus, todo Amor e sabedoria infinita, não erra ou engana-se em seus propósitos e que a vida que hoje vives é propósito sagrado de Deus.

Ama e trabalha, onde estiveres, com quem estiveres, enquanto estiveres, porque o amanhã, embora colheita do que hoje plantas, ainda pertence à misericórdia de Deus.

Lúcio — (Página psicografada em 19 de julho de 2017).

Caridade

Em uma casa pequenina
Toda feita em madeira
Vivia Maria Hermínia
Uma humilde benzedeira

A todos dispensava
Pão e consolação
A todos amparava
Com afeto e oração

Era tão pobre a velha senhora
Que de comer não via hora
Mas isso nada importava
Já que aos pobres outros, todos, ela primeiro alimentava

Na pequena casa, as tábuas não impediam o vento
Ainda assim, jamais ali dormiu um irmão ao relento
Lembrava sempre a humilde anciã
Que acima de toda lágrima permanece sempre a alma sã

Buscava nada além
Da ação da caridade e do bem
Nada além do que isto
Ela era missionária, médium a serviço do Cristo

Tanto amou a velha senhora
Que nem sequer percebeu sua hora
Ela, que pelos outros viveu,
Ela, que de si mesma esqueceu

Carregando de muitos a cruz
Vive agora
Em luminosa aurora
Junto ao Mestre, Jesus

Júlio, vosso irmão — (Página psicografada em 7 de março de 2018)

O grande banquete

Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs:

Seja em vossos corações a doce e imensa Paz do Mestre Jesus, Mestre de amor, que por todos nós tem velado no decorrer dos tempos!

Dizem-nos as escrituras que o rei fez um grande banquete, para qual o povo todo foi convidado, e recordando as palavras sábias do evangelho, lembramos que Jesus é o Grande Rei que a todos tem preparado um grande banquete para que ninguém morra à fome, para que todo aquele que tem necessidade seja saciado. O grande banquete oferecido por Jesus é o banquete das almas, é banquete da Paz, é o banquete da sabedoria, da tranquilidade e da amorosidade. E quantos corações têm jazido à fome de si mesmos, desprovidos de recursos nos quais possam ser saciados?

As palavras colocadas tão somente a partir de ritos e na forma de ritos, a ninguém tem saciado. A alma humana necessita de esclarecimentos, necessita de luzes, necessita de direcionamentos, e a isto coloca-se a importância da missão do evangelho redivivo no cristianismo colocado pela doutrina dos espíritos.

A ninguém fecheis as portas! A ninguém negueis o pão da alma, o pão do conhecimento, porque tantos tanto têm batido e não tem encontrado. É preciso que o entendimento seja colocado ao alcance de todos e que ninguém possa pretextar as dificuldades encontradas nas formas que, talvez, tenham sido adotadas no passado e que possam ser adotadas novamente.

A Doutrina do Cristo deve ser exposta com a maior simplicidade possível, para que todos a possam entender, para que todos a possam conhecer e para todas as almas possam ser consoladas.

Empenhemo-nos nisso, meus irmãos! Emprenhemo-nos na simplicidade, empenhemo-nos no entendimento do entendimento da Doutrina de Jesus! Consolo, fé, fortaleza, coragem, é disso que precisam as almas. É disso que todos nós precisamos.

As portas dos templos da verdade não podem fechar-se sob formas novas, sempre tão antigas! Olhemos a isso! Coloquemo-nos a isso: Simplicidade a todos os irmãos, entendimento a todos os irmãos! Não mais palavras rebuscadas, não mais ritos, não mais autoridade, mas simplicidade e igualdade para com todos.

Este é o banquete oferecido por Jesus. Estas são as vestes nupciais, oferecidas a todo aquele que participe dos banquetes. Vestes puras, despidas de todo e qualquer adorno desnecessário.

Lembremo-nos, meus irmãos, lembremo-nos: muitas são as almas ainda sofredoras. Muitos têm se colocado às portas do suicídio, às portas da drogadição, às portas dos erros por falta de orientação clara. E o que nos dizia Jesus? Simplicidade! “Seja o teu falar sim, sim, não, não”! “Sede Brandos como as pombas, prudentes como as serpentes”.

“O reino dos céus não vem com aparências exteriores”: evitemos o jogo das aparências, onde nós estivermos, seja pequeno o ponto em que estivermos.

Essas almas todas que por aqui passaram hoje são almas necessitadas de simplicidade, de luz, de esclarecimento, de acolhimento, o que se traduz em amor. Se disso fugirmos, quando disso fugirmos, fugimos também da simplicidade do evangelho de Jesus. E de formas o mundo tem estado cheio, através dos tempos. Mas a que tem conduzido as formas se não a maiores desesperações, se não a maiores desentendimentos?

Que seja, portanto, pura a Doutrina de Jesus! Que seja, portanto, puro o evangelho de Jesus! Que seja, portanto, pura a doutrina dos espíritos! Que seja, portanto, pura a messe, o trabalho, a ação de todo aquele que coloca-se a serviço em nome de Jesus!

Jesus, meus irmãos, é conosco. Sejamos nós com Jesus, também!

— Francisco (Mensagem psicofônica em 12 de dezembro de 2018)

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*Imagem em destaque via pexels.com

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